Não é no momento em que nascemos que tomamos consciência de que existimos e de que temos um corpo só nosso. Esse processo vai acontecendo lentamente e, por volta dos oito meses, passamos a perceber que somos alguém além de nossa mãe, que não somos apenas uma extensão dela. Ainda assim demoramos para termos domínio sobre o nosso corpo e mais ainda para fazermos escolhas sobre ele.
Devo dizer que no tempo em que dependia das escolhas dos meus pais fui magra. A partir da adolescência, perseguida pela imagem de beleza predominante na mídia e vítima da pressão dos adultos sem consciência, mergulhei numa busca sem fim por um corpo... bem, nem sei direito que corpo era esse, mas algum que com certeza não era o que eu tinha e que, na minha cabeça, corresponderia melhor às expectativas dos que me rodiavam. Depois de dietas e mais dietas, de todos os tipos, culminei no uso de anfetaminas e cheguei no ponto em que estou hoje.
Hoje tenho consciência (perdoem a repetição desta palavra e da palavra corpo, mas é impossível evitar neste contexto!) do meu processo, tenho consciência da necessidade de emagrecer, tenho consciência de qual o melhor meio para conseguir isto, mas me falta plena consciência de como controlar esse caminho que devo percorrer entre o hoje e o ideal. Saibam que chamo de ideal não só um corpo magro e mais bonito, mas de fato um corpo saudável.
Sendo assim, criei o blog para compartilhar, mesmo que comigo mesma, o processo da busca de uma consciência cada vez mais plena de como emagrecer e como manter-se magra, processo este que se iniciou no dia 08/08/08 com uma mudança de hábitos alimentares.
Vamos lá!
domingo, 24 de agosto de 2008
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